O assistente do diretor-geral da Itaipu, Joel de Lima, defendeu a criação do Estado Independente da Palestina em um manifesto realizado na terça-feira, 20, na Praça do Mitre em Foz. Para ele, a situação é vergonhosa e uma afronta aos direitos humanos.
O movimento reuniu árabes, autoridades religiosas e civis. Além de Foz do Iguaçu, atos semelhantes foram realizados em diversos países e tema da reunião do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas, em Nova York.
“Representando Itaipu e governo federal, reafirmo que somos parceiros incondicionais desta causa, pois ela é justa e precisamos defendê-la. E todos os agentes políticos do governo estão empenhados nessa causa”, afirmou Joel.
Segundo ele, embora o apoio brasileiro, possa gerar desconforto com alguns países, dará conforto aos cidadãos. “Precisamos virar esta página e corrigir o mau feito”, pontuou.
O pedido
Os palestinos afirmam já ter pedido acordos com Israel durante as últimas décadas, mas sem sucesso. A alternativa é promover estes manifestos e solicitar o apoio da ONU.
"A participação da comunidade prova a nobreza deste povo, que recebeu o povo palestino e está apoiando a nossa causa em busca de liberdade, justiça e democracia", disse xeque Mohsin Al Hassani.
O guia religioso da Sociedade Beneficente Islâmica, xeque Mohamed Khalil, criticou o veto do governo americano ao pedido para a criação de uma nação independente na Palestina. Faloiu também da a ingerência dos Estados Unidos sobre a Organização das Nações Unidas. "A ONU deveria ser livre, pois precisa se livrar das garras cheias de sangue, de raiva, de egoísmo de alguns países. O egoísmo proíbe a paz no Oriente Médio".
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