segunda-feira, 31 de março de 2014

Governo Estado reconhece projetos esportivos de Itaipu

O Governo do Paraná acaba de avalizar três projetos esportivos mantidos por Itaipu, através do Programa de Proteção à Criança e ao Adolescente (PPCA): Meninos do Lago, Velejar é Preciso e Jovens Atletas, Correndo para o Futuro.


Um grupo de 31 adolescentes foi contemplado pelo “Programa Talento Olímpico do Paraná (TOP 2016)”, do Governo do Estado que da um incentivo financeiro aos melhores atletas do estado. Até o final do ano vão receber uma ajuda de R$ 500 mensais. A cerimônia de adesão ocorreu nesta segunda-feira, 31, em Curitiba.


O critério de seleção foi o desempenho dos esportistas em 2013. Jair Pacentchuck Junior, do Jovens Atletas foi um dos selecionados. Ele é o primeiro do ranking brasileiro no arremesso do martelo e o terceiro da América do Sul, na categoria Menor.



Para Chuck, esse recurso o deixará mais independente e animado para continuar os treinamentos. Com isso, o atletismo passa a ser sua profissão. “Já recebo uma bolsa do município de R$ 400. Agora, com mais esta ajuda não dependerei tanto dos meus pais. Posso dizer que sou um profissional”, disse.


Para o técnico do Jovens Atletas, Sérgio Muniz dos Santos (Quick), esse valor ajudará na formação dos atletas e com certeza será um reforço na renda familiar. “Se os pais tinham alguma dúvida de que o esporte poderia ser uma profissão para o filho, agora, não tem mais. Estão orgulhosos”, disse.


Opinião semelhante é de Argos Rodrigues, da Confederação Brasileira de Canoagem. “Nossos garotos mereceram este reconhecimento. Agora, poderão contribuir com a renda de suas famílias”.


Segundo Márcio Bortolini, da AS.GB, esse aval do Governo do Estado demonstra que o trabalho está seguindo na direção correta. “Esse é mais um salto para que o projeto cresça e mais adolescentes possam ser beneficiados e conquistem as sonhadas medalhas”.

quinta-feira, 27 de março de 2014

Plano de Desenvolvimento de Ciudad del Este é apresentado em plenária do Codefoz

O equilíbrio de fatores sociais, econômicos e ambientais é a base do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Leste, elaborado com vistas ao crescimento de Ciudad del Este. Esse projeto foi apresentado na 2ª Reunião Ordinária do Plenário do Codefoz, realizada na noite de quarta-feira (26)  no auditório da Fundação Cultural de Foz do Iguaçu.


Natalia Ramírez Chan, presidente da Asociación Plan de Desarrollo del Este, explicou que o Plano Diretor tem como proposta solucionar alguns problemas de educação, renda, mobilidade, meio ambiente, decorrentes do crescimento rápido e desorganizado da cidade vizinha. A empresária disse também que o setor privado decidiu agir em benefício do principal centro de comércio do país motivado inclusive pela falta de um ministério federal específico, como o das Cidades. 

Ela destacou que as ações de revitalização devem conciliar o crescimento econômico e social com o respeito ao meio ambiente. Segundo Natalia, as propostas apresentadas por Cassio Taniguchi, idealizador do projeto, são focadas no uso do solo e na adequação do sistema viário e do transporte público. A primeira parte do trabalho se concentraria no microcentro de Ciudad del Este.


Modelos curitibanos

No setor de transportes, seria seguido o modelo de Curitiba, com a utilização de veículos elétricos, em desenvolvimento na Itaipu Binacional, e de bicicletas na região do microcentro. A ideia ainda é adotar veículos menores e seguir um sistema trinário, dividido em vias específicas para o transporte público e para o trânsito lento e rápido de veículos. 

O padrão da capital paranaense de coleta de lixo também é sugerido para dar destino correto ao material reciclável gerado na cidade vizinha e para colaborar na mudança do visual e na limpeza das vias públicas. Nessa linha ambiental, o projeto ainda prevê, por exemplo, a reurbanização do parque do antigo aeroporto e a revitalização de áreas degradas.  
Mas o plano de desenvolvimento vai além e contempla o fomento ao turismo de negócios, por meio da construção de um centro de convenções às margens do Rio Paraná. Outro aspecto seria a implantação de opções para o período noturno, que atraíssem visitantes após o fechamento do tradicional comércio de compras.


Composição do Plenário do
Codefoz


Além de assistir à apresentação do Plano de Desenvolvimento Sustentável do Leste, os participantes aprovaram a inclusão de dois membros do setor de logística ao plenário do conselho, que passa de 31 para 33 integrantes. Da mesma forma, os presentes concordaram com a proposta de emenda que modifica o inciso 9 da Lei Municipal 4.041, que criou o Codefoz, possibilitando ao plenário alterar a composição das câmaras técnicas diante das necessidades.



Secretaria do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio


A vice-prefeita e secretária do Trabalho, Desenvolvimento Socioeconômico, Indústria e Comércio, Ivone Barofaldi da Silva, afirmou que a reestruturação da pasta é uma necessidade e visa a atender às novas propostas de desenvolvimento que surgem por meio do Codefoz. O diretor de Desenvolvimento Industrial e Comercial, Jaime Batista da Silva, complementou que dentro das propostas está o apoio aos projetos de inovação tecnológica e a outros que dependem da readequação da secretaria.



Ordenamento da publicidade


A plenária aprovou a proposta do Codefoz para ordenamento publicitário na cidade. Dos debates de sete meses surgiu a minuta do projeto de lei, que será encaminhada à Câmara de Vereadores. O documento tem 113 artigos, divididos em seis capítulos e anexos. Entre os principais pontos está a regulamentação das fachadas, o aumento para 60 metros na distância dos painéis publicitários, bem como a redução de três para dois a quantidade de outdoors em algumas avenidas, além da confecção de panfletos em materiais não tóxicos e certificados.



Iluminação da Ponte da Amizade


O presidente do Codefoz, Danilo Vendruscolo, lembrou que no início desta semana representantes do DNIT estiveram na Ponte da Amizade para verificar in loco alguns pontos previstos no projeto de revitalização. Também comentou que a previsão de início das obras é para junho deste ano, com duração de 12 meses. Segundo Vendruscolo, a proposta do Codefoz a ser apresentada à empresa vencedora da licitação seria entregar a estrutura no dia 27 de março de 2015, data em que a Ponte da Amizade completará 50 anos.

Fonte: Assessoria

DNIT abre propostas para Segunda Ponte entre o Brasil e o Paraguai

O sonho de várias décadas está a ponto de ser concretizado. Tomada como prioridade pelo ex-Presidente Lula, a construção da segunda ponte entre o Brasil e o Paraguai na região de Foz do Iguaçu superou vários obstáculos e começa a fase de execução.

Na manhã desta quinta-feira (27) foram abertas as propostas de preço para execução das obras da segunda ponte. A empresa EMSA ofereceu R$ 232,3 milhões, o menor preço da sessão de hoje.O segundo colocado é o Consórcio Construbase/Cidade/Paulitec, com o lance de R$ 233,375 milhões. O Regime Diferenciado de Contratação - RDC - propiciou uma redução de preço na ordem de 21% em relação ao primeiro valor ofertado.

DNIT abre propostas para Segunda Ponte entre o Brasil e o ParaguaiA partir de hoje, a Comissão de licitação vai avaliar as propostas técnicas dos dois concorrentes. Depois, será convocada uma nova sessão para divulgar as notas de cada participante. Acompanhe o andamento do certame.
  
A nova ponte sobre o Rio Paraná, na BR-277, terá 760 metros de extensão e vai aumentar a integração entre os dois países. O embaixador do Paraguai no Brasil, Manoel Maria Cáceres, esteve presente à sessão de licitação, acompanhado de outras autoridades do país.


quarta-feira, 26 de março de 2014

Parceiros reconhecem atuação de Itaipu em audiência pública


A comunidade iguaçuense - representada por diretores e presidentes de entidades, poderes executivo e legislativo -, agradeceu Itaipu Binacional pelas ações no cuidado com o meio ambiente e com as pessoas vizinhas ao reservatório, nos últimos 10 anos, durante audiência pública realizada, na manhã desta quarta-feira (26), na Câmara de Vereadores de Foz do Iguaçu.



A audiência foi conduzida pelo vereador Nilton Bobato proponente do requerimento nº 395/2013. “Queríamos tornar público os projetos desenvolvidos por Itaipu e o impacto destas iniciativas no desenvolvimento regional. Os iguaçuenses precisavam saber para quem, com quem e o que a Itaipu vem fazendo em prol do no município e da região”, disse Bobato.

Além de autoridades e representantes do poder executivo e legislativo, a sessão contou com a presença de adolescentes beneficiados pelos projetos sociais da empresa, como o Trilha Jovem, Meninos do Lago, Velejar é Preciso e Jovens Atletas Correndo para o Futuro.




A Itaipu foi representada pelo diretor de Coordenação e Meio Ambiente, Nelton Friedrich; pelos assistentes do diretor-geral, Joel de Lima e Herlon Almeida, pelo diretor-superitendente do Parque Tecnológico Itaipu (PTI), Juan Sotuyo e colegas da diretoria Geral, Jurídica, Coordenação e Administrativa. 



Uma nova Itaipu

Segundo a diretora do campus de Foz do Instituto Federal do Paraná (IFPR), Roseli Bernardete Dahlem, sem o apoio da Itaipu, o instituto não seria hoje um dos maiores e mais respeitados campus do Paraná. “Nos últimos anos surgiu uma nova Itaipu. Muito mais preocupada com o desenvolvimento da região”.

Para o sheik Abdo Nasser, Itaipu transformou a mesquita num ponto turístico. “Embora sejamos um dos maiores templos árabes do país, éramos poucos conhecidos. Após um projeto desenvolvido pela empresa, fazemos agora parte do complexo turístico da tríplice fronteira”.

A secretária de Assistência Social, Cláudia Pereira, ressaltou que a empresa é uma referência para Foz. “Apesar de gerar muita energia e ser fundamental para o crescimento do Brasil, apoia e incentiva o trabalho das entidades assistenciais do município”.

Apresentações


A apresentação dos projetos de Itaipu foi dividida em cinco etapas: tecnologia, social, turismo, desenvolvimento regional e ambiental.

Sotuyo relatou o trabalho desenvolvido pelo PTI.  Segundo ele, o parque desafiou o conceito de que parques tecnológicos somente são possíveis em locais onde já existe grande desenvolvimento. “O PTI é um lugar de encontro de conhecimento, transformação, desenvolvimento e inovação. Quase 5 mil pessoas circulam diariamente pelo PTI”.

Joel deu um panorama dos projetos e ações realizados pela empresa. “A Itaipu busca fortalecer as políticas públicas priorizadas pelo Governo Federal. É uma empresa que estabelece e trabalha em parceria com os municípios”. Entre os programas destacados: de Proteção à Criança e ao Adolescente; Energia solidária; Coleta Solidária, Saúde na Fronteira; Iniciação e Incentivo ao Trabalho.



Herlon citou alguns pontos relevantes da atuação da usina na sociedade. “Trabalhamos com o desenvolvimento territorial. Carecemos, socialmente, de estratégias que olhem para o território, a fim de gerar mais oportunidades e negócios”.

Nelton Friederich, falou de programas sustentáveis. “A essência do ‘CAB é trabalhar o território, é uma ação de responsabilidade compartilhada. Nosso papel é articular, somar esforços e dividir responsabilidades. Trabalhamos em 194 microbacias, com comunidades urbanas e rurais. Foz do Iguaçu recebeu o carimbo de cidade sustentável”.
 
No Turismo, o Secretário Municipal de Turismo, Jaime Nascimento, lembrou que de forma sustentável Foz do Iguaçu recebe cada vez mais visitantes e é referência mundial. 

Gleisi vê Dilma como alvo de preconceito contra a mulher

A senadora Gleisi Hoffmann (PT-PR) afirmou na terça-feira (25) , durante sessão solene do Congresso em homenagem ao Dia Internacional da Mulher, que a presidente Dilma Rousseff é alvo de preconceito porque críticos do governo costumam descrevê-la como exigente, mandona, autoritária e de temperamento difícil. 
 
— Criticam o temperamento da presidenta Dilma, mesmo sem conhecê-la de perto, porque ainda estão inconformados com sua eleição e porque ela segue obtendo a aprovação e a confiança da maioria do povo brasileiro — disse a senadora.  “A presidenta exerce sua autoridade, ela foi eleita para isso”, completou.  

Sem medo de politizar a solenidade, que muitos preferem dizer que tem caráter apartidário, Gleisi Hoffmann disse considerar “inquietante”  a existência de preconceitos enraizados entre pessoas que consideramos educadas e civilizadas. “Ainda estão tentando desvalorizar a presidente Dilma porque 
ela é mulher”, enfatizou.

Ela destacou que o PT, em 1991, aprovou a cota mínima de 30% de participação das mulheres em todos os níveis da direção partidária, uma decisão histórica que faz parte do legado petista em defesa de uma sociedade mais inclusiva e mais participativa. Em 1995, 4 anos depois, o sistema de cotas para candidaturas de mulheres tornou-se lei no país.  

Na avaliação da senadora, os dois governos do PT, da presidenta Dilma e do presidente Lula, estão implementando políticas públicas favoráveis às mulheres, mas há um longo caminho a percorrer. A mulher segue cumprindo jornada de trabalho de  três turnos, em todos os dias da semana.

Estudo da Fundação Perseu Abramo indica que nas unidades familiares, em que os casais coabitam, somente 2% dos homens são os principais responsáveis pelo trabalho doméstico. E apenas 18% dos homens colaboram com as companheiras. “Como nenhuma casa funciona se não estiver limpa, o serviço acaba sendo feito pela mulher”, lamentou a senadora.  


Ela alertou que o preconceito pesa sobre a mulher desde criança. Citando um artigo do jornal The Wall Street Journal — “Garotas mandonas são líderes natas” — Gleisi disse que a maioria da sociedade espera que os meninos sejam firmes, seguros, que saibam o que querem, enquanto as meninas devem ser boazinhas, amáveis e sensíveis.

— Quando um menino assume a liderança ninguém fica surpreso ou ofendido. Isso é esperado, mas quando uma menina faz o mesmo, ela é geralmente criticada — assinalou, advertindo que temos de mudar a situação. “Nenhum país avança sem bons líderes, homens e mulheres. Nosso crescimento econômico, social, cultural e humano depende de  homens e mulheres totalmente engajados na força de trabalho e no campo das decisões”, concluiu. 

Fonte: Assessoria 

Jovem Atleta é pré-convocado para o Sul-Americano de Atletismo


Jair arremessando o martelo: primeiro no ranking, ele tem boas chances de representar o Brasil na Colômbia.
  
Um integrante do Projeto Jovens-Atletas – Correndo para o Futuro tem boas chances de representar o Brasil no Campeonato Sul-Americano de Atletismo, em maio, na Colômbia. Jair Pacentchuk Júnior, de 17 anos, é o primeiro no ranking brasileiro no arremesso do martelo e o terceiro da América do Sul.
    
Na última prova, realizada no início do mês em Maringá, ele arremessou 59 metros, dois a frente do segundo e o terceiro colocados.
   
Para conseguir a vaga na Colômbia, Jair precisa ser o melhor em mais uma prova. No dia 10 de abril ele participará, em São Paulo, do Campeonato Brasileiro Interclubes Juvenil. “Estamos confiantes, pois ele está treinando muito. A marca dele deve chegar a 63 metros”, disse o treinador Sérgio Muniz dos Santos (Quick).
   
Atleta e treinador não estão apenas de olho no sul-americano. A dupla quer representar as Américas nos Jogos Olímpicos da Juventude, em agosto, na China. “Dois atletas representarão as Américas nos Jogos Olímpicos. Jair pode ser um deles”, aposta Quick.
  
Feminino
  
Outra aposta é Indiamara de Oliveira. Ela é a terceira no ranking brasileiro nos 100 metros rasos. Para Quick, embora ainda não tenha sido pré-convocada, ela tem grandes chances, pois a cada disputa conquista resultados melhores. Na última seletiva, em Maringá, chegou ao lugar mais alto do pódio nos 100 metros rasos; nos 200 metros, terminou em terceiro.
  
O projeto
   
O Jovens Atletas- Campeões do Futuro treina diariamente 70 adolescentes nas 27 modalidades de atletismo, no Ginásio Costa Cavalcanti, em Foz do Iguaçu. O projeto é mantido pela prefeitura e Itaipu, por meio do Programa de Proteção à Criança e do Adolescente (PPCA). A empresa oferece os equipamentos para treino, uniformes e suplemento alimentar, e ainda custeia viagens e o transporte.
   
Para Márcio Bortolini, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB), os resultados esportivos do projeto estão cada vez melhores, mas não são os únicos. Desde a implantação, há quatro anos, os adolescentes contabilizam também boas notas na escola e mais afinidade com os amigos e familiares. “Formar atletas é bom, mas melhor ainda é formar cidadãos conscientes”, afirma.

segunda-feira, 24 de março de 2014

Itaipu e FPTI doam equipamentos para curso de Hidrologia do IFPR



Jorge Samek (à direita) dircursa durante solenidade de entrega dos equipamentos.
  
A Itaipu Binacional e a Fundação Parque Tecnológico Itaipu (FPTI) entregaram, na tarde de sexta-feira (21), 154 equipamentos ao Instituto Federal do Paraná (IFPR) – campus Foz do Iguaçu, no valor de R$ 215 mil.
  
Os equipamentos – entre eles, barco, termômetro, parquímetro, GPS de navegação, fotômetro, turbímetro, balança, molinete e amostrador de sedimentos – serão utilizados pelos estudantes do curso técnico em Hidrologia.
  
A cerimônia de assinatura do contrato de comodato ocorreu na sede do IFPR e contou com a presença do reitor da instituição, Irineu Mário Colombo, e do diretor-geral brasileiro da Itaipu, Jorge Samek, além de representantes do PTI e colaboradores do instituto.
  
Para Samek, a parceria é um presente para a Itaipu, pois o IFPR está colaborando com o desenvolvimento da região e a transformação do Brasil. “O conhecimento e a tecnologia definem se um país é ou não de primeiro mundo. Aqui, vocês fomentam o conhecimento e formam cientistas”, afirmou.

   

  
“Este é mais um gesto da Itaipu e do PTI para o crescimento do campus de Foz”, disse Colombo, ao lembrar que o parque foi, em 2008, a primeira casa do IFPR no município. Segundo o reitor, a Itaipu também foi fundamental para a implantação da sede própria do IFPR em Foz. A área de 100 mil metros quadrados onde funciona o campus – antiga sede do Floresta Clube – foi doada pela empresa.
   
Para a diretora do campus de Foz, Roseli Bernardete Dahlem, esses equipamentos serão fundamentais para a formação dos alunos e para garantir que a proposta do curso de Hidrologia seja alcançada. “Nossa missão é que os profissionais deixem a instituição tendo condições de cuidar e proteger os recursos hídricos.”

  
O IFPR
   
Atualmente há 42 Institutos Tecnológicos no Brasil. O IFPR oferece educação profissional com o objetivo de qualificar jovens e adultos. O instituto é voltado à inserção no mercado de trabalho e também à melhora do desempenho no exercício de atividades profissionais. Em Foz, o IFPR começou suas atividades em 2008, com um curso técnico em Aquicultura. Hoje oferece cinco cursos técnicos (Edificações, Informática, Hidrologia, Aquicultura e Cozinha) e dois superiores (Licenciatura em Física e Tecnologia em Análise e Desenvolvimento de Sistemas).
Fonte: JIE

quinta-feira, 20 de março de 2014

Direto de Brasília: Para ajudar prefeitos, ministérios montarão salas de atendimento na Itaipu

Dez ministérios montarão salas de atendimento em Foz do Iguaçu, nos dias 29 e 30 de maio, durante o Seminário Internacional de Regiões de Fronteira – Desafios para a Integração Fronteiriça. Organizado pela Subchefia de Assuntos Federativos (SAF) da Secretaria de Relações Institucionais da Presidência da República, com o apoio da Itaipu, o evento acontecerá no Centro de Treinamento da usina.
  

Entre eles, estarão disponíveis os serviços do Ministério do Planejamento, Orçamento e Gestão; Relações Exteriores; Integração Nacional; Justiça, Educação e da Saúde. A estrutura ajudará os prefeitos a, por exemplo, encaminhar a documentação necessária ao desenvolvimento de projetos diversos, como a construção de escolas, creches e postos de saúde.
   
A ideia é explicar e tirar dúvidas sobre como aderir a programas e obter recursos do governo Federal. “Muitos prefeitos não têm condições de ir a Brasília. Então resolvemos ir até eles”, explicou Bruno Sadeck, assessor internacional da SAF.
    
Será oferecido um atendimento individualizado aos 588 prefeitos dos municípios brasileiros da faixa de fronteira com os países que formam a o Mercado Comum do Sul (Mercosul), bem como os chefes dos executivos das cidades fronteiriças da Argentina, Paraguai, Venezuela e Uruguai, que também participarão do evento.
   
A decisão da montagem das salas de atendimento dos ministérios foi tomada na segunda-feira (17), pela SAF, em Brasília, durante uma reunião com a participação de Herlon Almeida e Alexandre Pacheco, da Assistência da Diretoria Geral Brasileira (AS.GB).
    
O seminário
 
O desafio do Seminário é propor a criação de políticas públicas na área da saúde, integração e mobilidade; consórcios intermunicipais fronteiriços e uma legislação específica para as fronteiras, com o objetivo de resolver problemas comuns nas cidades gêmeas.
  
Na programação, além de uma abordagem sobre o bloco como um todo, haverá subgrupos para discutir regiões distintas. As demandas serão apresentadas num documento que após o evento será encaminhado aos governos federais de cada país.
  
Segundo Almeida, o tratamento regional será o grande diferencial do seminário, “pois os problemas de Guaíra não são os mesmos de Porto União, no Rio Grande do Sul, por exemplo”.
  
O encontro é resultado do plano de ação do Foro Consultivo de Municípios, Estados Federados, Províncias e Departamentos do Mercosul (FCCR), definido com a presença de autoridades políticas, gestores públicos, técnicos e especialistas de diversas áreas dos governos nacionais e subnacionais dos países do bloco. O plano de ação foi elaborado em Foz do Iguaçu, em 2012, também com o apoio da Itaipu.
  
Segundo o assistente do diretor-geral brasileiro, Joel de Lima, são os prefeitos que conhecem os problemas de suas regiões, e suas demandas contribuirão para a efetiva construção do bloco. “As decisões não devem vir de cima, porque a integração precisa começar pelas fronteiras, onde estão localizadas as cidades e os estados”, disse.
  
Para Joel, Itaipu apoia essas ações porque também tem, como missão, promover o desenvolvimento regional. “Ao integrarmos os municípios da tríplice fronteira ocorrerá naturalmente o desenvolvimento sustentável dos demais municípios da região”, finalizou.
  
Mais informações pelo site: www.dialogosfederativos.gov.br/seminario.

quarta-feira, 19 de março de 2014

Nilton Bobato lança novo romance nesta sexta-feira, 21

O vereador e escritor Nilton Bobato lança nesta sexta-feira (21), às 19h30, na Aliança Francesa, o romance "A Sorte não sorriu para César Rondicattto". Esta é a sétima obra publicada por Bobato.

O primeiro exemplar foi entregue à Presidenta Dilma Rouseff, na segunda-feira (17), durante sua visita a Foz do Iguaçu. Bobato foi acompanhado por Jorge Samek e Joel de Lima.


Foto: Roberto Stucker/PR

terça-feira, 18 de março de 2014

“As mulheres são a nova força que move o país”, disse a presidenta Dilma



 

A presidenta Dilma Rousseff afirmou que as mulheres são a nova força que move o Brasil, durante o 7º Prêmio Mulher Empreendedora, nesta segunda-feira (17), em Foz do Iguaçu, ao comemorar a criação de empregos no mês de fevereiro. O aumento no número de carteiras assinadas no mês passado foi o melhor já registrado desde 2011. E o melhor fevereiro dos últimos 12 anos, com a geração de 260,8 mil novos postos de trabalho formais.

A diretoria de Itaipu também participou do evento no Rafain Palace Hotel que reuniu centenas de mulheres empresárias do Paraná.

Durante a cerimônia, a presidenta e a senadora Gleisi Hoffmann foram homenageadas pelas empresárias paranaenses.

“Nesses quase quatro anos do meu governo, conseguimos 4,8 milhões de novos empregos com carteira assinada”, disse a presidenta.

Dilma Rousseff lembrou que a criação de empregos beneficia diretamente as mulheres e reafirmou que o governo tem trabalhado para diminuir a burocracia e agilizar o prazo de abertura de empresas.

“Queria dizer que o Brasil hoje experimenta uma euforia empreendedora. Essa euforia, essa determinação de homens e mulheres de ter o próprio negócio é um dos fatores que explica o porque no Brasil não teve, diante da crise, redução do nível de emprego”, completou.

Não é fácil ser mulher

Também homenageada, Gleisi , ex-ministra da Casa Civil e ex-diretora financeira da Itaipu , comparou o dia a dia das "mulheres batalhadoras" à rotina da presidente. "Não é fácil ser mulher em uma sociedade em que se tem que vencer preconceitos e dar conta do trabalho fora da casa e dentro da casa", disse. Em seu discurso, ela também destacou a preocupação dos programas do governo federal com as mulheres, como o Bolsa Família, e defendeu a igualdade entre os gêneros.

A presidenta também elogiou a atuação de Gleisi. Segundo ela, ações estratégicas como o Programa de Aceleração do Crescimento (PAC), a mudança no modelo de concessões do campo de Libra e as políticas de infraestrutura urbana, logística e energética tiveram atuação central da senadora.

segunda-feira, 17 de março de 2014

Gleisi Hoffmann: Ao lado da presidenta Dilma, trabalhei para edificar um novo Brasil



Confira a entrevista concedida pela senadora paranaense pelo Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, à Revista Sobre Rodas, especial “Mês da Mulher”. Gleisi que tem sua história ligada à Foz do Iguaçu devido a sua passagem pela Itaipu Binacional, como diretora-financeira e responsável pela implantação de boa parte dos programas sociais da empresa e trabalhou lado a lado com a presidenta, Dilma Rousseff, fala um pouco de sua experiência na Casa Civil e os resultados conquistados nos últimos dois anos e sete meses. Na opinião da senadora, é preciso arregaçar as mangas e entrar com a cabeça e o coração no trabalho. Exercitar a vocação. Só assim os resultados aparecem.




Revista Sobre Rodas: Senadora Gleisi, a senhora acaba de deixar o cargo de Ministra-Chefe da Casa Civil para se dedicar aos preparativos da pré-campanha ao governo do Paraná. Qual será seu grande desafio?
Gleisi Hoffmann: Depois de dois anos e sete meses no comando da Casa Civil, trabalhando em regime de dedicação exclusiva, estou de volta para exercer, com força, coragem, disposição e alegria, o mandato de Senadora da República, que os paranaenses generosamente me concederam. Minha meta, neste momento, é voltar a percorrer os municípios paranaenses, ter contato direto com a população para discutir a situação do Estado, além de contribuir com o debate dos grandes temas nacionais. É muito cedo para falar de processo eleitoral, estou focada no meu trabalho em Brasília e no compromisso de lutar pelo desenvolvimento do nosso Estado e do nosso País, garantindo dignidade às pessoas.

SR: Você sempre deixou claro que o crescimento paranaense nos últimos anos foi muito abaixo do esperado. A falta de projetos apresentados ao Governo Federal ocorreu devido à política? Qual a maior falha de seu possível adversário e atual Governador do Paraná?

GH: Não é só a falta de projetos que compromete o Governo do Estado. A situação caótica do Paraná demonstra total falta de comprometimento deste Governo com a população. Hoje, vemos obras paralisadas, viatura de polícia sem combustível, escolas sem recursos para manutenção. A maioria das obras está atrasada, corremos o risco de perder o controle da Sanepar e agora, o Governo quer dar o golpe nos micro e pequenos empresários aumentando a carga tributária. Quem mais gera emprego será penalizado. E a grande verdade é que o nosso Estado estaria em condições piores sem a ação efetiva do Governo Federal na realização de programas como o Minha Casa, Minha Vida, o Bolsa Família, o Mais Médicos, o PAC Equipamentos, as creches e os investimentos em infraestrutura, que já perfazem mais de R$3,5 bilhões destinados ao Estado, investimentos que geram emprego e renda. Essa situação não pode continuar, precisamos convocar todos àqueles que querem o bem do Estado para fazer uma cruzada pelo bem do Paraná. Vamos chamar os sindicatos, os movimentos sociais, os agricultores, os empresários, entidades e toda gente trabalhadora e empreendedora para salvar o Paraná da situação vexatória em que se encontra.
 
SR: Você ficou quase três anos no Ministério, qual seu maior legado?
GH: Quando assumi a Casa Civil, a presidenta Dilma disse que a nossa missão era dar respostas concretas às necessidades da população. Eu deveria cuidar, monitorar e cobrar dos ministérios para estruturar e definir os programas, buscando sempre o interesse público, procurando assegurar os benefícios da maioria. Hoje, posso olhar para trás e ver que um bom caminho foi percorrido. Estamos construindo um novo Brasil, com a inflação sob controle e com o equilíbrio das contas públicas – requisitos essenciais para assegurar a estabilidade e o desenvolvimento com progresso social.

SR: A presidente tem uma imagem para a população de alguém durona, que cobra muito. No dia a dia, ela é assim mesmo?
GH: A presidenta é exigente, sim, mas com inteira razão. Temos de ter, no serviço público, eletivo ou concursado, o costume da cobrança, o estabelecimento de metas e resultados. Aprendi muito ao lado da Presidenta e admiro a determinação, a seriedade e o grande espírito público que a caracterizam. É um privilégio para este país ter alguém como a presidenta Dilma em seu comando.

SR: Trabalhar ao lado da presidenta Dilma Rousseff te deixou mais preparada para assumir o Governo do Paraná?
GH: Ao me escolher para o comando da Casa Civil, um posto de tanta responsabilidade na República, a presidenta Dilma manifestou inteira confiança na minha capacidade de trabalho e de realização. Isto me honrou muito. Os paranaenses também manifestaram a mesma confiança ao me elegerem para o Senado. Sou muito grata. Quanto ao governo do Estado, estou conversando com os líderes do meu partido e dos partidos aliados a respeito da disputa, mas a decisão final caberá à população do nosso Estado. Espero, sinceramente, que nosso povo decida mudar de forma a abrir mais os horizontes do Estado. De minha parte, o que posso dizer é que continuarei cumprindo o que for necessário para seguir merecendo a confiança de todos os paranaenses.  

SR: Teve algum episódio que possa ser considerado como mais marcante nessa passagem pela Casa Civil?
GH: A coordenação e a estruturação de dois programas: o Mais Médicos e o Viver Sem Limite, significaram muito para mim. Foram momentos de emoção que fortaleceram minha fé na capacidade que temos de mudar para melhor a vida das pessoas. Fiquei feliz e comovida quando recebi os médicos no Paraná e quando visitei alguns deles no local de trabalho. Estes profissionais estão dando dignidade e respeito a pessoas que agradecem pelo fato de terem um médico à disposição cinco dias por semana, oito horas por dia.

SR: Sem citá-la como candidata, qual é o desafio do PT na próxima eleição paranaense?
GH: Temos que assegurar a continuidade desse projeto que está mudando a vida de milhares, milhões de brasileiros e brasileiras e está servindo de referência e exemplo a outros países do mundo. Eu não tenho dúvidas do caminho correto que a Presidenta Dilma, com apoio dos partidos da Base Aliada, está seguindo na condução dos destinos deste País.

SR: A Casa Civil tinha antes um perfil mais político, mas quando entrou só falou em gestão. Por que optou por esse foco?
GH: Cumprindo a orientação da presidenta Dilma, o foco da Casa Civil foi a gestão dos programas de governo, a prioridade pelos programas para inclusão dos mais pobres e pela melhoria da vida das pessoas, além da condução do grande plano de investimento em logística. Procurei ouvir mais do que falar e trabalhar mais do que me manifestar. Não deixei, contudo, de tomar partido, assumindo, com responsabilidade e de forma consciente, a condição de agente do Poder Público disposta a levar adiante mudanças relevantes para construir um futuro compatível com a grandeza do Brasil. Procurei atuar como sempre fiz ao longo da vida, com disciplina, determinação, humildade democrática e muito trabalho. 

 
SR: O programa de Investimentos em Logística (PIL) foi o que mais lhe desafiou?
GH: O PIL foi um grande desafio porque não é fácil fazer mudanças. Os interesses de quem não quer mudar quase sempre se manifestam com estridência, enquanto os interesses pela renovação têm mais dificuldades de garantir aliados. Há pressões, há conflitos e nem todos os interesses são conciliáveis. Mas, se queremos progredir, temos de apostar nas mudanças. Nesse ponto, quero destacar a ação firme e determinada da presidenta Dilma em defesa do interesse coletivo. No comando da Casa Civil, tive apoio e a participação direta da presidenta para estruturar e definir os programas buscando sempre interesse público, procurando assegurar os benefícios da maioria e, tentando reduzir os desníveis entre as regiões e entre os grupos sociais. Aliás, acredito que o tempo mostrará a correta ação do governo em levar adiante, mesmo em tão curto espaço de tempo um programa tão diversificado, abrangente e ousado para transformar nossa infraestrutura e melhorar nossa logística. E já temos resultados. Existe uma grande confiança nos negócios no Brasil não só aqui dentro, mas também lá fora.

SR: O que mudou na Gleisi que chegou ao governo em 2011 para a Gleisi de hoje?
GH: Esse período serviu para reforçar a minha crença de que, com muito trabalho, é possível colocarmos em funcionamento ações de governo que interferem positivamente na vida das pessoas. Reforcei minha visão de que as máquinas de governo não são vítimas da ação ou inação de outros. De que cabe aos governantes o compromisso com o trabalho para que essa engrenagem caminhe no sentido de cumprir sua função primeira. Nesses dois anos e sete meses que estive na Casa Civil sob o comando da presidenta Dilma, me convenci de que não basta aos governantes ficarem reclamando da sorte ou da realidade, buscando culpados fora de nós mesmos por situações vividas. Que é preciso arregaçar as mangas e entrar com a cabeça e o coração no trabalho. Exercitar nossa vocação. Só assim os resultados aparecem.

SR: Como gostaria que sua passagem pela Casa Civil fosse lembrada?
GH: Como ministra-chefe da Casa Civil, tive a oportunidade de ajudar na construção e realização de programas que mudaram e estão mudando para melhor a vida de milhões de brasileiros. Ao lado da Presidenta Dilma, fiz a condução do grande plano de investimento em logística, abrangendo rodovias, ferrovias, portos e aeroportos, um plano relevante, feito para que o Brasil tenha um futuro compatível com a sua grandeza.  Também ajudei na organização dos grandes eventos, como a Rio+20 e fiz o acompanhamento dos preparativos para as Olimpíadas e para a Copa do Mundo. Com o apoio do Congresso, aprovamos a nova Lei dos Portos, promovendo a abertura a novos investimentos e oportunizando a competitividade à produção brasileira. Posso dizer, com certeza, que foi uma experiência ampla e gratificante. Então é isso: contribuir para viabilização desse projeto social vitorioso é motivo de enorme satisfação. Ao lado da presidenta Dilma, trabalhei para edificar um novo Brasil, sempre com base no diálogo e com um único objetivo: melhorar, cada vez mais, as condições de vida do povo brasileiro